segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O caso da guerra fria no mesmo barco

O filho e sua mãe começam a discutir porque ele chegava cada vez mais atrasado ao “trabalho”. Então o filho diz: Estou chegando agora pois ficarei até mais tarde, ou seja, iria até depois da hora. A mãe diz: Qual o seu problema, é que você trabalha muito? Ironiza. O filho diz: Não, eu não faço nada. Ironiza. Nessa hora o filho esperava ouvir: Você não faz nada nunca mesmo, é um vagabundo. O filho responderia ou talvez não responderia mas gostaria de responder assim: Que bom ouvir isso, você quer dizer um vagabundo como você disse a minha tia que eu sou? É posso ser um grande vagabundo e posso continuar sendo essa vagabundo que você diz que sou, mas ainda assim sou seu filho e continuarei sendo seu filho. A menos que você me deserde ou me abandone do jeito igual como fizeram meus pais biológicos. Mas meus pais biológicos já perdoei até porque estão mortos, enquanto que você não perdoarei nunca se me abandonar. Afinal foi pra me abandonar que você me acolheu como filho?

Sei bem que não sou um bom filho para você, mas também sei que não sou o pior filho de todos.

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