terça-feira, 29 de setembro de 2009

A VIDA E A MORTE

Já falei aqui uma vez sobre viver e morrer com dignidade mas não expliquei direito o que seria o morrer com dignidade. Morrer dignamente não é só morrer sem dor ou sofrimento mas também é evitar que essa morte cause ou traga dor e sofrimento aos que ficam e/ou continuam vivos e que gostassem muito da pessoa que morreu.

A morte da minha mãe, por exemplo, me marcou profundamente porque ela era minha preferida e porque ela se foi muito cedo e bem antes que meu pai. Porém a morte de meu pai também está me marcando muito porque tive que acompanhar todos os processos pós morte dele de perto. Diferente da minha mãe que não acompanhei absolutamente nada após sua morte. Provavelmente fui poupado neste caso pois ainda era muito novo. Em compensação com meu pai tenho passado poucas e boas, inclusive agora depois de quase 3 anos de sua morte. Tenho ido com minha tia Coró, (também conhecida como tia Zumira ou Mirinha, é a única parente de sangue por parte do meu pai, pois minha mãe era filha única e jamais conheci qualquer parente por parte dela) várias vezes ao cemitério. Da ultima vez mais recentemente, fomos fazer a tal da exumação. Acredito que para os ricos até isso deve ser menos desconfortável do que para os pobres como eu e meu pai. Nessa hora também vem bem a calhar o ditado: O que os olhos não vêm o coração não sente. Na exumação do por de meu pai me senti no lugar dele e ao mesmo tempo imaginei meu filho me vendo naquela situação terrivelmente horrível. Aprendi bastante, jamais pensei que houvesse tantas formalidades e tarefas a realizar por uma pessoa após sua morte, como oficializar o óbito no cartório, além de passar por funerária, necrotério...

domingo, 27 de setembro de 2009

O jeitinho brasileiro e a malandragem

O erro, o mal, a mentira e a corrupção. São tantos adjetivos que resultam em uma só coisa, a natureza humana, isto é, a nossa própria natureza, contra a qual deveríamos lutar incessantemente e incansavelmente todas as horas de todos os dias, praticamente desde o nosso nascimento, mas principalmente e precisamente a partir das primeiras noções de certo e/ou errado, então por volta dos 4 anos de idade.

Diz o ditado que o mal do malandro é achar que todo mundo é otário e que o tal que é malandro demais se atrapalha. O brasileiro com seu jeitinho malandro já muito famoso, por burlar leis, furar filas, fingir que não sabia, comprar testemunhas, dever e não pagar, ou seja, dar calote, enfim, etc, etc...

Há uma forte cultura péssima e negativa, lógico, neste sentido e que é fácil de perceber, nos paulistanos e nos cariocas, por exemplo, pelo seu gingado, descontração e inclusive pela vaidade também.

Para citar mais algumas das nossas mais importantes aptidões na “arte” da malandragem, estão: A artimanha (essa sim é uma arte), a marracutaia, o golpe, o cambalacho, a armação, o trambique, a falcatrua, a tramóia, a trapaça, a enganação, a ilusão, o fingimento, entre outros, a lista é quase interminável.

Sim é triste, é vergonhoso, mas é o nossa realidade. Aliás é a realidade dos seres humanos, sempre com essa máxima tendência a fazer o que é errado, o que não pode ou o que é maldade. E pra completar, a tendência dessa tendência é só piorar cada vez mais com o passar do tempo.

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jeremias 17.9

sábado, 12 de setembro de 2009

Privacidade, Fama e Anonimato

Não estou preocupado em ter mais ou menos privacidade e nem se serei famoso ou continuarei no anonimato pela arte de escrever, apesar que seria ótimo ter esse talento reconhecido também publicamente e voluntariamente da mesma forma que esse meu talento se desenvolve essencialmente pela iniciativa espontânea e pela publicação do que escrevo. Mas o mais importante na verdade é expor a minha historia de vida a partir do meu próprio ponto de vista que deve servir dentre outros propósitos os 2 mais importante são: deixar o conhecimento de quem eu fui e sou para o meu filho saber, uma vez que não tenho uma convivência com ele e nem sei se ainda terei, assim ele pode vir a ter a idéia melhor esclarecida sobre o significado pessoal de alguém que ele tem como pai. E por outro lado conceder fundamento e detalhes da minha historia de vida onde muitas pessoas podem ou poderão se basear e então formar conceitos, fazer julgamentos ou inclusive obter conclusões mais adequadas e coerentes. Porque é tão horrível quando prejulgamos, tiramos conclusões precipitadas ou definimos o que o outro é sem ao menos conhecer o suficiente para isso.

Além do que já não é uma boa pratica julgar as pessoas mas é o que mais fazemos constantemente então que no mínimo tenhamos de fato em nossas consciências a razão de que se faz necessário ter “material” o bastante para começar a fazer um julgamento sobre quem quer que seja.

Agora a questão problemática é que se deseja levar uma vida particular intimamente e bem reservada e ao mesmo tempo ser famoso e/ou não ser julgado injustamente por não ser conhecido verdadeiramente melhor, mas como afinal conhecer melhor uma pessoa que tem sua vida quase toda particular ou muito reservada na intimidade? É praticamente impossível. Por isso as celebridades sofrem um bocado por ter sempre pessoas tentando invadir sua privacidade, mas a invasão acaba sendo a única forma de os fãs conseguirem conhecer melhor seus ídolos. Mas as celebridades em geral querem ser famosas, aparecer bonitas para todo o mundo e ainda continuar sua vida particular como quando era antes da fama, no tempo do total anonimato. Pois vida particular todos temos, famosa ou anônima qualquer pessoa tem direito a privacidade. A fama tem seu preço tanto quanto o anonimato tem o seu preço e entre uma coisa e outra há uma escolha e uma renuncia. Independente da escolha e da renuncia é preciso primeiro ter boa vontade e sabedoria para administrar cada coisa na vida e se não for assim tudo vai sempre sair errado.

A fofoca é uma das formas de julgamento e invasão da privacidade que abrange tanto o anônimo quanto o famoso mas que costumas prejudicar muito o famoso que pode perder a fama, retornando ao anonimato ou pode ficar com a fama de má pessoa. A celebridade pode com a fofoca a seu respeito perder sua fama de uma vez só ou gradativamente ou pode ter sua fama denegrida. Já o anônimo não é prejudicado nesse sentido, lógico, pois a fofoca não pode tornar o anônimo nem mais nem menos anônimo ou não pode perder algo que nunca se teve, no caso do anônimo não dá pra perder a boa fama como se fosse famoso se sempre foi e é anônimo. E ainda que sua boa imagem seja denegrida mesmo enquanto anônimo a repercussão não será tão grave ou séria quanto acontece com uma pessoa famosa. A pessoa famoso é afetada desta maneira porque tudo que faz tem logo uma repercussão muito grande, na mesma proporção da sua fama, ou seja quanto mais famosa a pessoa mais repercussão ou audiência suas atitudes e comportamentos terão sobre as pessoas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

DIGNIDADE

Não quero a felicidade, pois já tem tanta gente sem ter caráter feliz. Passar por cima do que outras pessoas são é felicidade apara algumas pessoas.

Não quero justiça porque a justiça nem sempre está certa. Por isso não quero ser justo porque a justiça não me faria perfeito.

Não sou besta par tirar onda de herói. Durango Kid só existe no gibi, mas entrar para a historias não seria assim tão mal.

Não quero mais tempo pra pensar na vida porque isso leva a muitas filosofias, idéias que nada adiantam se só eu acreditar e se só eu as praticar.

Não quero mais amar. Porque para um homem bastar amar de verdade uma só mulher em toda sua vida.

Não quero ser igual nem diferente. Não quero ser normal nem maluco. Só quero poder por direito ser eu mesmo de uma forma natural como todos deveriam ser naturalmente só o que são.

É tão difícil olhar as pessoas como elas realmente são ou nós as subestimamos ou as superestimamos.

Não quero nada disso, não tenho nenhuma vontade exclusiva sobre nenhuma das coisas que falei, só quero viver dignamente mas para viver dignamente neste mundo precisarei de tudo o que eu disse que não querer a principio, então porque preciso torna-se meu desejo.

domingo, 6 de setembro de 2009

TÁ NA HORA TÁ NA HORA

Quase todas as pessoas vivem suas vidas em função de um tempo pré-determinado, compromissos marcados na agenda, com datas, horas e lugares antecipadamente especificados. São planos não só profissionais como também pessoais estabelecidos para o futuro com base principalmente na obrigação, que faz se sentir responsável e com base no sucesso, que faz se sentir importante. Isso faz com que as pessoas vivam aficionadas pelo calendário e relógio ( sem contar o celular). Vivem apressadas, correndo pra lá e pra cá, numa grande ansiedade, o tempo todo com medo de perder a hora. Medo de se atrasar ou preocupação de chegar muito cedo ou em cima da hora. Porque em certos caos até ser pontual é um problema, por exemplo em algumas entrevista de emprego se a pessoa chega exatamente na hora as vezes é vista não como pontual mas como ansiosa, preocupada demais ou desesperada, o que é negativo.

Aprendemos grande lição de não trazer problemas pessoais para o trabalho, porém trazemos problemas do trabalho para dentro de casa numa boa. Isso não devia ser absurdo ? E o que dizer de pessoas que além disso, fazem de sua própria casa uma extensão do seu trabalho?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ELEIÇÕES 2010

O Analfabeto Político

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."

(Bertolt Brecht)

Por que em tudo tenho de lembrar ela

A próxima novela do canal 4 tem tudo para ser muito boa a julgar pela previa mostra durante os comerciais. Já há muito tempo que não me prendo a novelas desde que namorava a mãe do meu filho, aliás nessa época eu assistia mais as novelas do canal 11, as mexicanas, Maria do bairro, Maria Mercedes, Rosalinda etc... o que mais me chamou a atenção nessa nova novela das 8 que poderia ser considerada das 9, do Autor Manoel Carlos, é o titulo “Viver a vida” e o nome do principal protagonista que será Marcos meu xará ( nunca sei se é xará ou chara) vivido por um dos mais incríveis atores, José Mayer que vai contra cenar com uma com ninguém menos que Taís Araújo. Essa casal me lembra adivinha qual outro casal? É, Acertou quem disse Marcos e Danielle, sempre achei que para Danielle ser perfeita no seu físico ou na sua aparência só deveria ser da cor marrom como a Tais Araújo por exemplo. Por falar na dita cuja sábado será seu aniversário....

A PERDA

O pior de tudo de perder um grande amor é que isso acarreta uma sucessão de usos de pessoas de forma descartável, o que é como uma vingança mas que na verdade é um castigo pela mágoa ou ressentimento. Neste caso a solidão acaba sendo mais um motivo ou desculpa que colabora para essa desgraça ficar exatamente completada.