sexta-feira, 27 de agosto de 2010

É amor ou não é nada

É tão bom e também tão bonito quando as coisas acontecem naturalmente, seguindo uma ordem devida: primeiro amizade, namoro, noivado, casamento e por ultimo os filhos. Mas entre muitos casos recentes as pessoas nem bem iniciam amizade e já estão tendo relação sexual e algumas vezes mesmo antes de iniciar um namoro já estão com filho.
No meu caso por exemplo não segui essa tal ordem natural que é um padrão comum sugerido e ou recomendado pela sociedade civilizada, então pulei algumas etapas ou pra ser mais exato encurtei os intervalos entre amizade e namoro e aboli o noivado e o casamento, saltando do namoro direto para a ultima etapa que é a de ter filho.
O mais extraordinário de tudo nessa minha historia é que percebo afinal que em 31 anos de vida, apenas a mãe do meu filho é que realmente posso considerar como aquela com quem tive uma relação de namoro de fato, ela foi, é e provavelmente será a única que me trouxe a vivencia e a convivência mais próximo de uma relação de namoro puro, harmonioso e equilibrado. É justamente por isso que ainda sofro muito tanto com a separação em si quanto com a forma que nos separamos e que nos tornamos quase inimigos ou tão trágico quanto ficar inimigo, na verdade pensando bem agora eu concluiria que nos tornamos mesmo inimigos e travamos uma espécie de guerra fria, sem armas ou sem ataques agressivos diretos porém com todo o requinte de maldade e crueldade nos ignoramos, nos desprezamos e nos rejeitamos. Praticamente fugimos um da presença do outro ou nos evitamos totalmente ao máximo! É onde eu afirmo que todo casamento ou união de duas pessoas que se amam deveria ser uma lua de mel que jamais terminasse! Porque terminou vão dizer que nós não nos amávamos, mas quantas pessoas que se amam,s e casam, tem filhos e convivem por 20, 30 ou 40 anos e o relacionamento chega ao fim, será mesmo que depois de todo esse tempo se descobre que não havia amor, que nunca houve amor nessa relação, fala sério! Inclusive quando digo 20, 30 ou 40 anos me refiro só ao tempo de casamento sem contar ao tempo de amizade, namoro e noivado.
Desde que me separei há quase 6 anos, me envolvi, fiquei ou peguei várias mulheres, aproximadamente mais de 60 mulheres. Ganhei muito em experiência sexual. Enganar e ser enganado, usar e ser usado por elas foi o de menos se comparado a solidão que só fez aumentar a cada mulher com que me envolvia. Quer dizer quanto mais mulher eu me envolvo mais sinto a falta de uma, de um amor, de uma pessoa permanente que esteja junto em todas as horas boas e ruins. A cada nova mulher que levo pra cama mais solitário me sinto. Porque o que fica é algo superficial e temporário ou passageiro.
Outra coisa pior é que se antes eu já não tinha muita paciência para esperar um namoro acontecer “naturalmente”, agora então menos ainda. Só de pensar nessa idéia de seguir uma ordem, uma regra de etapas já me cansa causa uma agonia e irritação ou tristeza. Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, eu não gosto de aparentar ou demonstrar tristeza ou irritação para os outros.
Todos nós no começo da vida, mais ou menos entre a idade dos 9 aos 12 anos, sonhamos e procuramos um relacionamento amoroso ideal, ou seja, o par perfeito. Porém a vida é repleta de imperfeição e nada é como deveria e poderia ser. Vivemos em um mundo cheio de problemas e dificuldades criticas, severas e dolorosas, como a miséria, a fome, a violência, etc
Vivemos em uma sociedade dita civilizada, mas que de civilizada não tem nada. Na verdade é uma sociedade hipócrita e criminosa. Então como, de que forma o amor tão sonhado, esperado e procurado ou almejado (o desejo é a paixão, é um querer com muita vontade, o que cria uma gigante expectativa enquanto espera por isso a espera não é uma cômoda, mas pelo contrário é uma espera também com a procura), um amor puro, inocente e espontâneo! Como?! Como manter esse amor, como faze-lo permanecer por mais tempo ou prolonga-lo? Esse amor existe sim mas é muito curto, reduzido e limitado! Pois é, tudo que é bom dura nada ou quase nada que também é nada! E com o amor é pior, porque quanto mais se quer prolongar o amor ai mesmo que mais curto ele fica, lamentável, infelizmente mas é a realidade .
O sonho inicial dos 9 a 12 anos que é puro, inocente e espontâneo se transforma quando na fase dos 20 aos 25 anos.
A mulher quer um homem bonito, fiel, inteligente, rico ou no mínimo de muito sucesso profissional, sincero, romântico e forte.
O homem quer uma mulher bonita, fiel, inteligente, trabalhadora, carinhosa, gostosa, vaidosa e boa de cama ou de sexo.
De tudo o mais importante para o homem é a mulher gostar de sexo e ser boa nisso e para a mulher o mais importante é o homem ter muito dinheiro pra gastar com ela e principalmente para bancar uma ou mais empregada domestica. O fato é que após 30 ou 40 anos de casamento o sonho de amor ideal de qualquer pessoa vira um pesadelo pois acaba a paixão do desejo ou esse diminui muito. E ainda que o sexo não seja assim tão importante, para o homem é!
Nota-se que a maioria das coisas que um quer do outro são semelhantes é o básico e essencial a qualquer relacionamento de bem para ser conviver numa boa, mas a maior diferença está no sexo para o homem e no conforto ou no luxo para a mulher. E apesar de ser tão essencial e básico beleza, fidelidade, inteligência por exemplo são fatores não muito simples e comum de se encontrar facilmente também!

domingo, 8 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A vida quase perfeita

A única verdade absoluta da vida está no seu fim, é a morte. Assim como o bem da maioria é o bem de todos, a vida perfeita, é a vida que vivemos agora com o máximo de liberdade e bem estar ou qualidade de vida.
Se perguntasse a um adolescente como ele se imaginaria daqui a 10 anos seria o mesmo que perguntara uma criança o que ela quer ser quando crescer, porque imaginar não é adivinhar assim como querer não é poder.
Conseguimos recordar até que bem de coisas que aconteceram quando tínhamos 5 ou 6 anos de idade mesmo já na velhice. Mas imaginar, supor ou mesmo acreditar e por fé que algo acontecerá daqui a 10 anos da forma como imaginado, é pura tolice. Porque o futuro a Deus pertence e mal somos capazes de saber com exatidão o que será do nosso amanhã, aliás nossas previsões sejam a curto, médio ou longo prazo, quase sempre são equivocadas.
Enquanto adulto o máximo que arriscaria prever a longo prazo seria 1 ano. Por isso penso em planejamento como sendo importante recurso de apoio estratégico, mas não como método de adivinhação. Muitas pessoas parecem usar do planejamento para vidência, o que é lamentável.

Uma dúvida pertinente

Pela primeira vez ouvi alguém me dizer uma grande verdade que eu vinha ignorando há muito tempo, a pessoa disse: “as vezes as pessoas que te decepcionaram já estão até mortas” e de fato não é nada fácil admitir que seu pai e sua mãe te abandonaram e rejeitaram por fraqueza e por serem maus. A bebida pode até ser viciante e como todo vicio sempre se torna uma doença mas antes de se tornar uma doença o vicio é uma falha de caráter. Afinal chamamos o vicio de doença para encobrir uma falha de caráter, porque não temos coragem de dizer que a doença no fundo é um forte traço da personalidade de alguém com mal caráter ou porque temos pena de ver a pessoa já doente, vencida pelo vicio e só queremos dizer o que ela quer ouvir ou o que irá lhe agradar.
O caso é que eu me enganei a mim mesmo de propósito por todo esse tempo e meio que inconscientemente repito os meus erros de meus pais. Toda a frustração que recebi de meus pais a rejeição do abandono eu venho passando adiante de modo que tudo que é bom pra mim ou que me faz bem ou que é bom e faz bem aos que gostam de verdade de mim eu abandono, é uma pratica muito instintiva e quase instantânea: fugir, dormir e me isolar, mantendo relações profundas, intimas e curtas com mulheres desconhecidas.
Meus pais foram os mais maravilhosos que puderam ser por 11 anos enquanto sóbrios. Eles certamente não foram pais perfeitos, cometeram muitos erros em relação a mim e meu irmão, porém deram suas vidas, se sacrificaram por amor a nós para que tivéssemos a chance de uma vida razoavelmente boa.
Se comparasse as preocupações que meus pais adotivos tem com meu filho Pedro com as preocupações que meus pais biológicos tinham comigo, as preocupações de meus pais comigo não seriam suficientes.
O caso é que meus pais adotivos são superprotetores e tão rigorosos que quase são radicalmente severos.
Sei que eles me tratam com tanto rigor porque foi o modo como eles foram criados ou educados e eles sabem que foi isso que faltou na minha criação ou educação familiar, então é natural que eles tentem a qualquer custo ou ao custo do rigor máximo me ajudar, afinal todo esse rigor deles é para o meu próprio bem.
Só há apenas um único problema em tudo isso, em todo esse rigor e proteção, é a enorme dúvida que constantemente me sobrevém a respeito desse rigor deles que é: será que eles seriam assim exatamente assim tão rigorosos se eu fosse filho legitimo de sangue deles?
Não quer dizer que eu duvide do amor deles por mim ou que eles queiram o meu bem. Mas é que eu simplesmente tento trata-los como trataria meus pais biológicos e também esperaria que eles me tratassem como meus pais biológicos me tratariam.
Se eles tivessem um filho legitimo de sangue deles daria para comparar e diferenciar os tratamentos, mas como eles não tem filhos legítimos nenhum, só resta a dúvida. Porém apesar da duvida ainda acredito que o mais provável é que se eles tivessem filhos legítimos seriam bem mais amorosos e bem menos rigorosos com esses. E essa probabilidade mais a duvida é que me entristece muito.
Afinal não posso culpa-los de não serem meus pais legítimos mas devo me condenar por não ser seu filho legitimo.
Amizades interesseiras são várias. Pessoas subornáveis, pessoas que se vendem a qualquer preço. É possível comprar segurança, proteção particular e até a confiança de certas pessoas é possível comprar com dinheiro. Mas meus pais biológicos não tinham dinheiro para isso e sempre foram de família pequena. Meu pai só tinha parentes no Ceará e minha mãe era filha única. Éramos só nós 4 por nós mesmo e Deus.