A moda agora é

Entre tantos modismos que de tempos em tempos fazem sucesso e que depois perda a graça e saem de moda, uma suposta pseuda nova moda: é fazer filhos e largá-los para os avós cuidarem. Isso da pano pra muita manga, mas quero me deter em outro assunto.

Como já falei, amor e sexo estão completamente banalizados. O amor já vem banalizado não é de hoje, pelo menos desde Romeu e Julieta ou a bela adormecida, cinderela, Rapunzel, todas princesas, donzelas, meigas e apaixonadas por seus príncipes, eles heróis, protetores, lindos, montados em cavalos. E o sexo, de uns 5 a 10 anos pra cá, só pelas letras de funk já faz Sodoma e Gomora parecer fixinha. Mas o que me deixa mais abismado é a noticia que assisti na reportagem pela TV. Um ser humano matou friamente mais de 130 pessoas. Digo ser humano sim, pois agora é muito fácil chamar de monstro, xingar, querer matar etc mas até pouco tempo antes da policia por as mãos nele, aposto como ele tinha muitos amigos, família ou ainda tem e na verdade o que ele é, é um ser humano comum como outro qualquer nem melhor nem pior, somente o que o tornou ou está tornando tão diferente é o fato do acontecido. O que ao meu ver poderia ter acontecido ou poderá vir acontecer com qualquer um de nós, claro que Deus venha nos livrar e nos guardar de algo assim tão diabólico. Ele está para ser condenado a pena de morte, mas acho que pena de morte para ele seria muito pouco. Se eu acreditasse em reencarnação, deveria condenar amais de 130 penas de mortes.

Agora, veja, só tem gente que faz tanta tempestade em copo dágua e por um pequeno erro que outra pessoa comete, a outra faz um estardalhaço como se fosse santa, pura imaculada e perfeita. É aonde eu pego o exemplo desse homem, matador, usado pelo demônio e traço um paralelo para dizer: presta atenção e tenha muito cuidado quando você for julgar, culpar, condenar, apontar ou denunciar alguém. Se Deus não hesitou em usar uma mula para realizar o seu propósito, será que satanás hesitaria em usar qualquer ser humano para alcançar seu objetivo ? Aquele que está de pé cuide para que não caia. Uma coisa é você ser cúmplice ou conivente outra coisa é você se achar o santo, fazer pose e bancar o superior e uma outra coisa que cabe muito bem entre essas duas é você simplesmente com sabedoria ficar em silencio e não agir por sua própria conta. Pois se agir e estiver errado arcará com as conseqüências.

simpatia e puxação de saco

Em muitos casos é feito confusão entre ser simpático e ser puxa saco mas em muitas outras vezes somos nós que queremos definir ou determinar pela nossa própria vontade ou segundo nosso interesse egoísta. Acho que poucos são os casos em que realmente se acerta e se é justo ao dizer de outra pessoa que é simpática ou puxa saco.

Detesto gente puxa saco, baba ovo, Eu me considero, evidentemente, simpático. Não porque forço simpatia porém por procurar ser o mais agradável possível a todos. Apesar de saber do óbvio, que é impossível agradar a todos, mas pelo menos eu tento. Aliás, na verdade quase nunca é possível agradar a todos, principalmente se for sincero. Que dizer, mesmo forçando simpatia ou sendo puxa saco e falso, ai é um pouco mais fácil agradar a todos, mas mesmo sendo falso é forçando simpatia ainda é complicado agradar a todos mas é possível, através da mentira e do puxa saquismo é possível agradar a todos.

Enfim, eu até que gostaria seriamente de poder exercitar mais o meu lado menos egoísta e abnegar amis de mim e renunciar bem mais das minhas vontades em prol de alguém que precisasse, merecesse e fosse grato ou em prol de alguma boa causa especifica como serviço voluntario em uma ONG de assistência a pessoas carentes. No caso da pessoa, ela não só existe e eu não apenas a conheço como sou pai dela, então além dele precisar, merecer e ser grato, eu tenho o dever e a obrigação de pai de ajuda-lo em tudo, só que nem mesmo ao meu próprio filho, único filho que tanto amo, eu ajudo, não faço nada por ele e creio que isso em parte esteja sendo um grande motivo que me desmotiva e me desanima de fazer qualquer coisa para mim ou para os outros.

Já ouvi algumas vezes pessoas me dizerem que se eu tivesse trabalhando, certamente a Danielle voltaria para mim. Pode ser que sim, muito provavelmente ela voltaria, mas jamais seria como antes ou nunca seria como poderia ter sido se não tivéssemos nos separado e se... e nunca seria do jeito como um dia sonhamos e que deveria ter sido... mas nem passaria perto disso. Então quando acontece uma separação como a que aconteceu entre nós (Danielle e eu), o que resta é desilusão e nenhuma esperança de reatar.

Nos tempos de hoje em que tanto o amor quanto o sexo estão totalmente banalizados, o perdão está em extinção. Trata-se de perdão ou fala-se sobre ele muito mal em salas de terapia com psicólogos ou em igrejas. Em muitos casos, talvez na maioria, é mais difícil se perdoar do que perdoar a outra pessoa. Pois em muitos casos para poder conseguir perdoar o outro é preciso antes perdoar a si mesmo.

Pior que é

No âmbito religioso ou espiritual se uma pessoa anda a sua vida inteira no caminho do bem, faz escolhas de acordo com o que manda a Bíblia e busca quase que incessantemente está na presença de Deus, mas chega no ultimo minuto de sua vida e cai numa tentação ou comete um único pecado, um erro por menor que seja, isso pode condená-lo diretamente ao inferno, caso não haja logo, a tempo, arrependimento, confissão e o pedido de perdão a Deus. É interessante pensar no ladrão da cruz que mesmo sendo um ladrão, já morrendo, sequer foi batizado e Jesus disse-lhe ainda hoje estará comigo no paraíso, ou seja, foi salvo no ultimo minuto, após toda uma vida de pecados, roubos etc

Agora, trazendo tudo isso para a pratica na realidade da nossa vida natural, um sujeito pode andar na linha, no sapatinho e acertar mil vezes, mas se pisar na bola ou vacilar uma única vez, já é esquecido tudo que foi feito de certo e de bom. Isso vai totalmente contra o bom senso, porque tudo na vida precisa ter sua compensação para que haja um mínimo de equilíbrio. Então se alguém acerta mil vezes e não recebe um elogio, um obrigado de reconhecimento mas no primeiro erro é acusado, culpado, criticado e condenado, lógico que isso deve mudar. Essa mudança deve partir da vitima prejudicada, o quanto antes.

Eu vivi com a Danielle por 5 anos e os 3 primeiros anos fui fiel a ela. Fui fiel de um modo que hoje até fica difícil de me imaginar conseguir ser fiel assim novamente. No quarto ano com a Danielle, ai eu chutei o balde, por conta de ter ficado perturbado ao descobrir que iria ser pai quando já estava com mais de 90% do processo pra sair da Marinha efetuado. Não tendo mais como voltar atrás do ponto em que estava, despenquei pro abismo, ( cheguei no fundo do poço que é onde estou agora) ai sim eu provoquei de propósito na Danielle o ódio por mim e achava eu que havia uma pequena chance de La me perdoar por qualquer coisa que eu fizesse e não me odiar, se ela me amasse de verdade tanto quanto eu acreditava que ela me amava. Em uma dessas provocações eu quase trai ela, mas se não me falha a memória eu só fui trair realmente ela quando percebi claramente que ela não me amava de verdade ou não me amava o suficiente ou da mesma forma que eu a amava, o que aconteceu já no ultimo ano do nosso relacionamento. No quinto ano foi que fui infiel a ela, mas de ante-mão eu já sabia ou já podia prever o final pra nós dois e sabia também que se eu tivesse que trai-la, ainda que fosse apenas para honrar a minha classe de homem, a hora era agora ou melhor dizendo aquela era a hora, porém eu não o fiz por ser um maldito machista ou mulherengo mas sim principalmente porque inteligentemente apesar de inexperiente, sabia que depois que nos separássemos não demoraria para que elea arrumasse outro homem e ai quem se sentiria traído feito um bobo seria o palhaço aqui. Até mesmo porque uma separação não acaba com o amor, alias nada pode acabar com o amor, a não ser talvez um novo amor.

Eu poderia não me sentir traído como um bobo, se eu soubesse que ela encontraria um novo amor, se eu tivesse certeza absoluta disso e seu eu tivesse certeza absoluta que um novo amor poderia acabar como amor antigo. Isso explica meu desespero nos últimos anos em buscar para encontrar esse novo amor, não que eu ainda a ame mas que ainda acredito no amor só me falta alcançá-lo e encontrá-lo seja lá onde estiver uma hora irá aparecer pra mim. Ai serei feliz e terei certeza de que ela é feliz.

Alguém me diz que eu deixava a Danielle sozinha e saia por ai e que costumava fazer muito isso, e que por isso ela cansou de mim. Eu que me chamar de maluco ou mesmo me internar em um hospital psiquiátrico é fácil, o que eu quero ver é mostrar em vídeo ou em foto eu comendo bosta e rasgando dinheiro. Por outro lado sei que minha memória não anda lá muito excelente mas eu lembro exatamente de ter saído ao menos 5 vezes com a Danielle pro cinema, inclusive no shopping grande rio, vimos o senhor dos anéis, a hora do rush, efeito colateral, os outros e monstros as, nesse ultimo ainda levei Dante e Fabinho. Lembro também de levar ela em um passeio em um sitio, onde namoramos na piscina, foi um passeio com pessoal da Marinha e lembro se não me falha a memória de levá-la na quinta da boa vista. Isso sem contar que todo mês eu dava algum presente pra ela, dei o Sheldom, roupas, paguei curso de informática etc e depois disso tudo além de ter sido chutado por ela ainda tenho que ouvir essa abobrinha de que a culpa de tudo na separação foi minha porque não fui fiel a ela?.... e pensar que esse mundo ainda vai piorar muito...

Quando tudo torna-se em nada

Durante toda a minha vida sempre me vi em situações que não necessariamente eu quisesse ou buscasse estar e que era me defender sozinho, salvo raras exceções em que não me sentia ameaçado ou que as situações não eram contra mim. Além de apesar de sempre me sentir totalmente protegido por Deus e pela minha família original ou biológica, mas ainda assim as “forças contrarias” a mim sempre foram muito intensas.

No saber da guerra ou da luta a melhor defesa é o ataque em dado momento mas ao mesmo tempo o melhor ataque deve ser a defesa. Isso porque no meio de todo ataque pode ter um contra-ataque e nessa hora se o seu melhor ataque não for a defesa, pode ser que ai irá perder ou fracassar.

Aprendi muito sobre a vida nas salas de aulas das escolas, nos bancos das igrejas, na convivência com pessoas nas ruas, no dia a dia com a nova família de consideração, estudando a Bíblia em casa, assistindo mais de 100 horas de programação de televisão (desenhos, novelas, filmes etc) e mais recentemente navegando na Internet, Adquiri uma gama bem considerável de conhecimento e de experiência, mais do que o suficiente para guardar tudo só pra mim ou para levar egoistamente comigo para o túmulo.

Sei que sou uma pessoa má por natureza, mas me considero uma pessoa boa porque sempre busquei e continuo assim a maior parte do tempo procurando ajudar, apoiar e defender as pessoas que precisam, querem ou demonstram interesse de que eu as ajude. Ao passo que de contra partida, a não ser pela minha família de consideração que me criou e da qual eu ainda dependo, raríssimas vezes recebi alguma ajuda quando precisei. Nota-se ai uma discrepância de igualdade ou seja, uma desigualdade estupenda.

Acredito que muita gente já pensou em me ajudar mas pensou 2 vezes e concluiu : “ esse menino ai, criado por essa família de boas condições, com posses e tudo mais, já recebeu ou já recebe toda ajuda de que deve precisar” e imediatamente desistindo de me ajudar de qualquer forma que fosse. Porém esquecendo-se que ajuda a quem precisa nunca é demais sempre é bem vinda.

Me tornei resistente, acostumado a sofrer mas nem por isso insensivel ou menos sensivel alias ganhei sensibilidade.

Uma das coisas mais difíceis dessa vida, neste mundo é não julgar e não ser julgado ou não criticar por mal e não ser criticado maldosamente. O que me faz lembrar uma conversa que inevitavelmente ouvi uma pessoa ao telefone, falando sobre o significado de amizade. Que amigo de verdade é aquele que é capaz de dá a sua vida em prol do outro. A exemplo disso temos Jonatas e Davi. Eles se amavam como amigos mas alguns deturpadores interpretam o relacionamento deles como gay, afim de dá legitimidade ao homossexualismo ou a união homoafetiva.

Somos pó e ao pó voltaremos. Não podemos levar nada dessa vida para uma vida após a nossa morte física, mas mesmo assim agimos como se fossemos deuses e como se fossemos levar algum bem material ou dinheiro daqui ( bens esses que se desgastam com o tempo, que a traça e a ferrugem consomem e o que um ladrão pode roubar ).