domingo, 1 de novembro de 2009

O amor é a força e o poder superior e maior que rege a vida.

É muito difícil pensar que uma pessoa que era tão conhecida e intima se torne tão estranha e quase inimiga. Agora que não sobrou nenhuma amizade desse amor, fica a preocupação: O que esperar de reação das pessoas que nos conhecem e principalmente do nosso filho quando vier uma doença grave ou morte de um dos nossos lados ou ainda se essa grave doença ou morte for diretamente sobre mim ou sobre a Dani?

Em caso de morte já houve a morte do meu pai, há 2 anos, que pelo visto não fez diferença alguma para o lado dela, isso ficou nitidamente claro. Apesar de meu pai ser vivo e próximo desde o começo da relação entre eu a Dani, ele nunca tentou se envolver, creio que isso não os exime do modo frio e indiferente como reagiram pela morte dele.. eu me conhecendo, como me conheço do meu orgulho, sei que se eu ficar muito doente ou morrer não faço questão de ter as pessoas das quais gosto para me visitar no hospital ou para irem ao meu enterro, mas faço toda questão de ter a Dani e a sua família o mais longe possível. (Provavelmente serão os primeiros a chegarem para ver a minha desgraça e rirem pela minhas costas depois).

E obvio é justo que de igual forma se a Dani ou alguém da família dela passar mal ou morrer, não irei visitar ou não irei ao velório, mas procurarei me distanciar ao máximo, como já procuro hoje me manter o mais afastado da Dani e dos seus parentes. Infelizmente quem também perde muito por isso é o meu filho e eu.

É “engraçado” perceber como a justiça funciona bem a médio prazo, pois passei quase 10 anos participando assiduamente na igreja, fui muito apaixonado por uma moça dessa igreja, mas não cheguei a namorar nem essa nem outra, enfim sinal de que não era e não é para eu namorar mulher alguma da igreja, explicitando melhor, que eu viesse a conhecer na igreja, ou seja, até devo namorar uma mulher cristã desde que eu a conheça muito bem antes fora da igreja.

Já com a Danielle eu aprendi a justiça dos interesses materiais, só por isso eu não me deixei seduzir pelo brilho da riqueza ao namorar com a Carolina da Barra. Eu cheguei a gostar dela bastante de verdade, mas confesso que fiquei balançado com todo aquele conforto, então se eu namorasse com ela seria mais por interesse ou mesmo que não fosse assim, mas certamente muitas pessoas a nossa volta, amigos e familiares, achariam que sim, isto é, que seria por interesses. E o interesse ai não seria só da minha parte, pois pude notar evidentemente o interesse dela, como ela (Carol) queria mostrar o seu namorado e me apresentar como seu troféu e exibir o nosso namoro a todos, o que em parte é natural, lógico e justo também, mas que foge a essência do sentimento do verdadeiro amor, por ser um tipo de comportamento interesseiro que visaria atingir de propósito a outras pessoas, além do par, eu e ela.

Afinal eu quase me deixei levar pelas riquezas da boa vida que Carol oferecia, mas sei que assim como a Dani se envolveu comigo por interesses materiais e financeiros eu mesmo não posso me envolver com alguém por esses interesses.

O mais importante no amor é o sentimento de doar-se incessantemente e incansavelmente um ao outro, ai não pode haver mais nada e ninguém, além do homem e da mulher.

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