domingo, 1 de novembro de 2009

Numa vida após a morte

Imaginando como será morar no céu. Pra começar diria que muitas surpresas hão de acontecer. A vida eterna da alma e do espírito é cercado de mistérios e segredos, me atreveria a dizer que as revelações proféticas e apocalípticas da Bíblia, mais ajudam a confundir ou a acrescentar mais dúvidas do que a esclarecer ou melhorar a nossa visão do futuro vindouro e “iminente”. Muito apropriado dizer iminente, pois pelo menos da Bíblia uma coisa fica muito clara, é certo que tudo pode acontecer no exato momento em que menos se aguarda.

Bem, no tocante a respeito de se viver no céu, a principio e pelo menos a principio, deverá ser uma chatice do caramba. Primeiro porque não haverá nada o que se fazer, nada de divertido ou que lembre ou se assemelhe a um lazer, brincar, distrair, inovar, quer dizer vai ser uma intensa e infinita rotina de louvar e adorar a Deus.

Aqui nesta vida, neste planeta, estamos acostumados cada um a sobreviver de algum jeito fazendo algo que gosta-se de fazer, lutamos contra as nossas diferenças nocivas que causam o mal e celebramos as nossas diferenças que são positivas e contribuem pela felicidade de todos.

Como vai ser uma grande multidão aglomerada no céu sem nada pra fazer além de ficar diante da presença de Deus? Não vai haver nenhum objetivo no céu que não seja contemplar e glorificar a Deus. Pelo que sei sexo não vai ter no céu.

No Jardim do Éden, por exemplo, Adão e Eva ainda tinham algumas atividades interessantes para realizar, como dar nomes aos animais, as plantas, inclusive muito importante é que era permitido o sexo, isso sim, estava de acordo com os propósitos de Deus, bem como dentro do livre-arbítrio das pessoas, para constituir família, procriarem, enfim ... ta certo que quando Adão surgiu do pó da terra já surgiu adulto e Eva a mesma coisa quando surgiu da costela de Adão já era adulta, ambos de corpos adultos ou amadurecidos e já podiam de imediato acasalar, cruzar, copular, mas como tudo era muito novo pra eles, provavelmente quando completassem seus 100 anos ou 1000 anos descobririam a sexualidade, pois até então antes de comerem do fruto proibido nem se quer sabiam que estavam pelados. Mas logo eles descobririam que estavam pelados sem precisar comer de fruto proibido algum, pois eles tinham a capacidade intelectual completa, coisa que nós hoje temos, mas nem Salomão em toda sua sabedoria foi capaz de inventar o telefone (Alexander Graham Bell) ou a tecnologia e a informática como temos hoje, graças a Bill Gates. O Windows inventado Por Bill Gates, revolucionou essa geração e consequentemente outras, tornou-se indispensável, usado na maioria dos computadores em todo o planeta atualmente, é uma invenção recente e quantos intelectuais, cientistas e inventores capazes existiram antes de Bill Gates, mas só Bill Gates foi o principal responsável por essa mui preciosa invenção.

Imagino como seria se toda essa tecnologia que temos disponível hoje, tivesse nos tempos de Salomão ou então se só viéssemos ter esse avanço tecnológico daqui uns 500 anos mais tarde, como seria continuar viver como vivemos hoje, mas em os computadores e a Internet?

Pra que alguém vai plantar alguma coisa pra comer depois, se não vai haver fome no céu? Pra que alguém vai ser médico se não vão haver doentes no céu? As profissões no céu não vão valer de nada.

Outra questão sobre morar no céu, é a lembrança de tudo que passamos aqui nesta vida continuar depois que morremos, a possibilidade de no céu reconhecermos e identificarmos pessoas que conhecíamos antes de morrer. Quer dizer, boa parte de nossa memória seria preservada ou toda ela seria mantida. Neste caso uma das grandes surpresas é que vamos nos deparar com pessoas que não esperámos e muitas pessoas que esperamos encontrar lá, no céu, não vão está por lá. Sim, eu creio muito nesses acontecimentos. Claro que no céu não haverá o pensamento de como essa pessoa está aqui e eu também ou como essa pessoa está aqui e outra pessoa não está... acredito q ela vai encontrar com uma pessoa que não esperava encontrar e vai achar aquilo o máximo e não conseguindo encontrar com uma pessoa que esperava encontrar ela simplesmente vai achar isso o máximo do mesmo jeito, afinal o que importa é que ela estará ali naquele que é o lugar melhor que o paraíso, ela sempre vai se sentir bem e completamente feliz, porque a presença de Deus irá bastar a todos. Mas e se também não fosse assim e se fosse possível chegar no céu e escolher continuar lá ou ir para o outro lugar, que no caso seria o inferno, isso só por se deparar com pessoas que não esperava e por não encontrar com pessoa que esperava, acaso alguém escolheria ir pro inferno só por isso e abrir mão de uma eu tão maravilhoso?

Agora permitindo a imaginação voar um pouco mais além, imagino que no céu deve haver um lugar especifico que cada um dos que irão para lá e que possivelmente cada lugar reservado desse, tenha uma ordem de localização por endereço, ou seja, as pessoas seriam agrupadas no céu conforme o lugar onde morou mais tempo aqui na Terra ou conforme o lugar onde ela fez mais amizades. Por exemplo, a pessoa que morar a maior parte da sua vida no bairro X, após morrer vai para um lugar reservado no céu correspondente a essa área, isso para facilitar ela encontra-se e reconhecer pessoas que fizeram parte de um grupo social importante na sua vida passada, o grupo social de amigos, familiares e conhecidos ou colegas. Por outro lado pode ser diferente, como, após um certo tempo já no céu, chegará um momento especial só para encontrar essas pessoas, os amigos, familiares, conhecidos etc, logicamente todos que tenha ido morar no céu também. Neste caso imagino um encontro instantâneo de todos ao mesmo tempo em um mesmo canto ou em uma mesma parte do céu. Ou poderia ser assim, como que automático ao pensar ou lembrar de uma pessoa ,se essa pessoa estivesse no céu, então imediatamente você chegaria até ela como que por uma ação de tele transporte, como os dos filmes de ficção. Quer dizer ainda que eu estivesse numa extremidade do céu e a outra pessoa com quem iria me encontrar, estivesse numa outra extremidade, uma longa distancia, como se fosse, eu aqui no Brasil e a pessoa lá no Japão, mas em menos de um segundo chegaria até ela. E assim fosse encontrando pessoa por pessoa.

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