domingo, 1 de novembro de 2009

Dignidade, respeito, honra, tolerância e boa autoridade...

Ser dignificado por mérito não me faz merecedor nem de dignidade nem de mérito algum. Um ser digno não se faz exclusivamente pelo seu direito nem pela sua capacidade, mas principalmente pela sua honra. Alias ser digno não é apenas cumprir obrigatoriamente um bonito papel ético, legal e moral perante a sociedade ou pelo menos ainda acredito que não deveria ser isso.

É parte muito importante da dignidade o respeito, saber respeitar. Não é tarefa mole, mas por mais que discorde de alguém ou ainda que discorde totalmente, preciso tratar a pessoa com um mínimo de consideração e não torná-la minha arque inimiga.

Eu vejo uma realidade a minha volta de pessoas tão agressivas, violentas, intolerantes etc... as pessoas se quer tentam ser mais gentis, delicadas e ou corteses umas com as outras, mas ao contrário disso bastam discordarem um pouco para entrarem numa rivalidade, obscena eu diria. Ao invés de buscar ajudar a outra pessoa ver as coisas como se vê, busca-se impor a sua própria visão das coisas por métodos indignos, pois não só faltam com o respeito como são desrespeitosos, ou seja, não só é ausente o respeito como é presente o não respeito.

Por exemplo, assisti a uma reportagem essa semana que falou de uma pesquisa sobre homicídios na juventude em que a estatística chegou a me chocar, porque segunda essa pesquisa 3 milhões de pessoas morreriam antes de completarem 19 anos. Só não lembro exatamente pra quando, mas sei que não demoraria. Como quase em tudo nessa emissora dessa reportagem evidentemente há um sensacionalismo embutido nessa noticia. O sensacionalismo sempre foi um trunfo especial dessa emissora, mas apesar disso, o quanto será que só de sensacionalismo havia nessa reportagem ou noticia.

Quantas e quantas vezes eu já pensei em como seria fácil pra mim ter despejado, liberado ou extravasado toda minha fúria em cima dos outros a cada problema ou dificuldade de relacionamento, mas resolvi sofrer sozinho em silencio. Quantas vezes é preciso se afastar, se separar e distanciar por mais tempo possível para evitar o confronto e por isso também muitas vezes se tido como anti-social. Ao meu ver o anti-social destacado lá na dele é respeitador, solidário, altruísta e digno.

É triste ver ou saber dos hospitais públicos sempre lotados não só de doentes, mas muitos gravemente feridos, aleijados por brigas, ataques de violência em geral enfim e nos cemitérios, o que dizer, todos os dias morre uma quantidade de pessoas vitimas de violência.

Toda essa violência não é resultado só da inveja ou do ciúme, ou da riqueza ou da pobreza, mas da indignidade da intolerância e do mal autoritarismo ou do autoritarismo abusivo.

Existe as autoridades competentes constituídas legalmente como o poder de policia e de juizado e existe também outras autoridades constituídas a partir do ambito familiar e da amizade de atuação moral,a lém das autoridades entre patrões e empregados e autoridades entre funcionarios e funcionarios. Mas algumas pessoas pensam é que suficiente ter tido uma excelente criação, educação e estudo para exercer autoridade sobre as outras, mas na verdade nem sempre ter uma excelente criação, educação e estudo é suficiente para exercer uma boa autoridade.

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