Três cientistas octagenários dividiram o Prêmio Nobel de Física por dois trabalhos sobre fibras óticas e semicondutores. Eles criaram várias inovações práticas para o cotidiano e deram ferramentas para a exploração científica. Charles Kao, nascido na China, mas com cidadania americana e britânica, descobriu há mais de 40 anos como transmitir a luz em longas distâncias, através da fibra ótica.
Esta descoberta está na base de todo o sistema atual de telefonia e de troca de dados pela internet de alta velocidade. Já o canadense-americano Williard Boyle e o americano George Smith foram premiados pela invenção do circuito semicondutor conhecido como sensor CDD, "o olho" dos aparelhos de fotografia, vídeo digitais e instrumentos cirúrgicos. "O sensor revolucionou a fotografia, possibilitando a captação eletrônica da luz no lugar dos filmes fotográficos", diz o comunicado do comitê do Prêmio Nobel.
A academia sueca se refere aos três cientistas, todos aposentados, como "os mestres da luz." Charles Kao, que está com 75 anos, ficou com a metade do prêmio de 10 milhões de coroas suecas, cerca de 1 milhão e 400 mil dólares. A outra metade ficou com a dupla Williard Boyle, de 85 anos, e George Smith, atualmente com 79.
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