domingo, 11 de outubro de 2009

Eu, o Futebol e o Carnaval

Ser brasileiro e carioca para mim em duas questões é muito difícil que são: Futebol e carnaval. No que é pais tantas vezes campeão mundial de futebol e no Estado que é dos mais importantes concorrentes carnavalescos no País (Só perde para Bahia e empata com São Paulo), acho que existe uma pressão forte, é quase uma obrigação para o brasileiro gostar de futebol e o carioca de carnaval.

Pra começar, já gostei muito de “jogar uma bolinha” ou “bater uma peladinha” mas isso na infância (aliás que apelido mais vulgar e imoral para uma simples partida de futebol entre amigos). Logo no começo da adolescência já fui perdendo o interesse do futebol passando a me interessar cada vez mais por fliperamas e vídeo games. Também não lembro de meu pai Alves ter tocado em uma palavra sobre futebol, nem mesmo quanto a seleção. Deve ter mais de 10 anos a ultima vez que joguei bola de brincadeira com amigos. Por isso tudo acredito que alguns amigos torcedores devem ficar perplexos comigo assim como eu também fico com eles.

Para mim o torcedor normal é aquele que sabe o hino do seu time, sabe o nome de todos os titulares e que vai ao estádio no máximo 4 vezes ao ano, ou seja, para mim a grande maioria dos torcedores são fanáticos. E ainda tem o cumulo do fanatismo no futebol que para mim é o torcedor que vai a todos os jogos nos estádios ou se não vai, tem que ver na TV ou ouvir no radio, participa em torcidas organizadas e tem ainda também aqueles que sabem os nomes de todos os jogadores titulares e reservas do seu time e dos times adversários.

Como mais ou menos de uns 5 anos pra cá orientação sexual virou moda, se você é homossexual assumido, então você é fashion e tremendamente chique ou se você é bissexual ai mesmo que você é super poderoso . mas há uns 7 ou 8 anos atrás, havia um tabu e preconceito sobre o assunto gay e mais tabu e preconceito em relação ao própria gay. Lembro que nesse época se você não gostasse de futebol, era tachado, rotulado de boiola, bicha, etc e corria o risco de ficar marcado como tal por muito tempo. Preocupante?! Hoje a viadagem representa boa parte das torcidas e o próprio Ronaldo fenômeno se envolveu com travecos “por engano”, por conta disso ficou mais famoso e continua ai como se nada tivesse acontecido, nem é com ele mais.

Lembrei agora algo engraçado da infância. Acontece que a bola sempre foi o brinquedo ideal dos meninos pois era um brinquedo relativamente barato ou não tão caro, garantia a diversão e sempre tinha um colega com uma bola novinha pra emprestar pra turma jogar. O engraçado era que o dono da bola que iria emprestar pra turma jogar acabava sempre conseguindo ter algumas vantagens por ser o dono da bola (e lógico precisava também ser pelo menos do mesmo tamanho dos outros amiguinhos ou maior, porque se fosse menor e mais fraco nada adiantava ser o dono da bola), podia por exemplo escolher o seu time e a posição que iria jogar. Em geral o dono da bola jogava de atacante, mas não fosse ele o dono da bola certamente estaria no gol ou de gandula.

Nenhum comentário:

Postar um comentário