sábado, 31 de março de 2012

Amor paixão e sexo

O mal de se ser romântico ou como no meu caso muito romântico, é que agente acredita profundamente no sentimento e é capaz de ir as ultimas conseqüências por gostar especialmente de alguém.

A primeira experiência amorosa que tive foi aos 12 anos. Vivi um amor platônico por uma menina de 8 anos. Depois aos meus 21 anos me apaixonei e amei muito uma menina de 14 anos, pois é 7 anos mais nova. Fui papa anjo ou quase pedofilo. Já em matéria de sexo só agora aos 33 anos fui experimentar o melhor sexo de todos com uma jovem de 26 anos. Quer dizer experimentei cada uma das coisas (amor, paixão e sexo), com pessoas diferentes. É óbvio que experimentei uma boa dose da mistura desses 3 com uma única pessoa que foi a tal menina de 14 anos, que é a mãe do meu filho.

Hoje eu penso no amor de uma forma bem diferente do que pensava há 12 anos atrás. Me tornei um pouco mais critico e até menos sensível porém continuo romântico acreditando que o amor pode acontecer. Mesmo depois de toda decepção e desilusão que passei por que ainda credito no amor ? Acredito no amor pelo mesmo motivo que acredito em Deus, no casamento, na família e na humanidade, porque amar é o que move a minha vida em si. Mas acreditar na família e na humanidade é diferente de acreditar na sociedade. Ao meu ver a família e a humanidade em seus núcleos ou em suas bases ainda podem ser parcialmente restauradas mas a sociedade já é perda total.

Hoje quando penso no amor penso em casamento. Mais conhecido também como instituição falida, repetidamente confirmado como jogo de loteria ou melhor dizendo, comparado a uma aposta que nos tempos mais recentes tem sido cada vez mais de grande azar do que de sorte, mas apesar disso eu sei bem de casos reais e próximos de união matrimonial que deram ou estão dando certo. São casos raros e excepcionais onde não vejo necessariamente felicidade ou total alegria mas vejo duas pessoas lutando com suas forças contra as mais diversas dificuldades para permanecerem juntas. Aliás a idéia de um casal ser inseparáveis ou só a morte os separa, definitivamente não ta com nada. Porque se eu não nasci colado aquela pessoa então posso perfeitamente me separar dela. Se é possível separar irmãos gêmeos siameses, é mais possível ainda separar um casal. O maior problema do amor e do casamento, sendo o amor a essência da relação ou da união é que todo o que ama é inicialmente extremista e radical. A pessoa leva isso consigo e transmite ou contagia a outros por onde passa. Porque todo aquele que ama cai no ledo engano que casou é para sempre ou separou é para sempre, mas é muito pelo contrário, pois ainda que haja separação de corpos para sempre o amor poder perdurar eternamente. Eu acredito muito nisso também que ainda que duas pessoas se separem para sempre e encontre novos amores ou novas paixões, as duas pessoas podem ainda assim se amarem para sempre.

A sociedade ainda vê muito com outros olhos a pessoa que é casado. A pessoa que traz em sua documentação o estado civil casado é muito mais bem vista e bem aceita do que a pessoa solteira. Isso tem uma explicação muito lógica porque justamente ser casado é um sinal de equilíbrio de vida superior. Mas por conta disso muitas pessoas se casam rápido, precipitadamente e muitas outras mesmo já não amando mais, evitam se separar para manter um certo status social e principalmente a aparência ou essa impressão de superioridade de equilibro perante a sociedade. Por saber que a sociedade acaba sempre valorizando mais quem é casado do quem é solteiro.

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