quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Resposta ao desemprego 2010

Na época de final de ano que passou faz poucos dias se divulga nos principais meios de comunicação: o empresário do ano ou a mais bela do ano ou pessoas que através desses 365 dias de 2009 lograram êxito profissionalmente ou alcançaram a fama ou a riqueza, mas será que essas mesmas pessoas foram bons pais, bons filhos, boa esposa etc ? por que o pior fracasso é o familiar e em muitos casos a pessoa que fez grande sucesso em sua vida profissional ou pessoal, essa pessoa por sua vez fracassou dentro dos eu lar, na sua família.

A resposta para eu estar ainda desempregado são muitas vai desde a preguiça, passando pela pouca motivação ou incentivo até chegar na questão da saúde e finalmente na razão pessoal, intima e de força maior. Sim admito que sinto preguiça e quem é que não sente? Admito até que a minha preguiça pode ser um pouco maior que a da maioria das pessoas, mas a preguiça está longe de ser a principal causa do meu desemprego... bem, sim todas essas questões citadas anteriormente, são fatores que influenciam muito, podem ser somadas a tantas outras para dificultar o meu acesso ao mercado de trabalho, porém ao meu ver o que mais me impede de trabalhar é a falta de uma pessoa ou melhor um filho que dependesse não de modo único mas exclusivamente de mim ou do meu trabalho. Como é exemplo de tantas famílias em que o homem, chefe-pai de família assume a sustentabilidade do aluguel da casa, dos filhos e as vezes inclusive da mulher, mãe-esposa. Na situação ainda em que muitas mulheres, sabiamente, preferem se donas de casa e se dedicam mais a casa ( alias nos últimos anos com toda a aderência do mercado de trabalho por elas, ser dona de casa parece ter ser transformado em mais um preconceito dos tempos atuais) e aos filhos, pelo menos enquanto os filhos são pequenos, é nesses casos que muito homem trabalha e sente orgulho de trabalha, passe o que tiver de passar. É bem diferente, portanto, do meu caso em que meu filho mora com a mãe devido a nossa separação e além dela trabalhar e ganhar bem, meu filho ainda tem os avós tanto da parte da mãe quanto da minha parte que ajudam, enfim com isso meu filho praticamente não depende de mim pra nada. Lógico que não estou defendendo idéia de que quem não tem filho não deve trabalhar nem nada semelhante a isso, mas quem tem filho ou alguma especial que depende muito de você ou do seu trabalho, sabe a diferença que isso traz ao trabalho, o quanto se torna mais valoroso trabalhar e o prazer e a alegria que deve dá poder manter com o suor do seu rosto uma pessoa que se ama e que merece integralmente todo seu esforço, preparo e capacidade profissional.

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