quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

23 Dezembro 2010

Na verdade eu sempre acreditei que a relação entre eu e a Danielle não aconteceria ou que se acontecesse duraria muito pouco. Era como um pressentimento ou sexto sentindo, mas algo também me fazia sentir que eu deveria arriscar. Por amor sempre vale a pena correr o risco. Se o amor é perigoso, com a Danielle aprendi que sim. Foi necessário uma boa dose de coragem para conseguir levar o nosso namoro adiante. Em compensação tivemos um lindo e maravilhoso filho.

Posso relembrar duas frases: “tudo que é bom dura o tempo suficiente para ser inesquecível” e “que seja eterno enquanto dure”.

Por falar em eternidade, recentemente, há menos de 1 semana ouvi alguém dizer que após a morte a vida é igual a antes de nascermos e pela primeira vez isso me fez pensar de forma diferente. Me fez pensar: O que somos antes de nascer e antes disso ? Afinal a eternidade é um tempo atemporal ou infinito, sem começo, meio e fim ?

Realmente pelo que sei eternidade pressupõe não apenas um não ponto final mas também um não ponto de partida. Se somos seres também espirituais e por isso eternos, então como é possível contar o inicio da nossa eternidade a partir do nosso nascimento ?

Como considerar então que nosso espírito só existe a partir do nosso nascimento se ele é terno ? E como podemos não lembrar de nada anterior ao nosso nascimento, mas segundo a Bíblia lembramos de tudo após a nossa morte (dia do juízo final)? Ou se não, do contrário não havendo também lembranças após a morte, então de que vale está vida e do que vale esse espírito supostamente eterno que temos ? ou então a memória ou as memórias seriam em relação ou em comparação a eternidade de pouco valor ou de nenhum valor ? Se assim for por que ? Por que as lembranças não teriam valor em relação a eternidade ? Aliás a realidade me prova que é lógico e natural que as lembranças são de grande importância a essa nossa vida.

Se as lembranças são muito importantes a nossa atual e momentânea vida neste mundo, dentro de um corpo. Por que essas mesmas lembranças não seriam importantes para a nossa eternidade ?

domingo, 19 de dezembro de 2010

O problema com a Marinha

O problema com a Marinha foi o seguinte:

Eu simplesmente não compareci um dia e é lógico que eu devia ser punido por isso. Obviamente eu já imaginava que me puniriam e passariam a me observar ou vigiar com atenção maior, esperava por isso. Porém a marinha e seus lideres que para mim até então era uma das melhores instituições de trabalho, onde se podia seguir uma carreira garantidamente promissora, enfim se fala tanto em cortesia, ética, camaradagem e tenho que mencionar as normas das convenções de Genebra e de Haia que fundamentam o Direito Internacional Humanitário no campo dos conflitos armados, porém se os militares não conseguem se entender e se respeitar se quer dentro da própria OM ou do próprio batalhão, em conflitos desarmados com os próprios companheiros aliados que dirá Internacionalmente durante uma guerra.

O fato é que sofri uma grande injustiça por parte do meu comando na marinha, uma vez que para me punir pelo meu primeiro erro, cometeram dois erros ainda maiores. Me puniram de surpresa e em publico, ou seja, foram covardes pois me pegaram praticamente desprevenido, sem qualquer chance de me defender e ainda também quiseram me humilhar na frente dos meus demais companheiros par que eu fosse como um exemplo a não ser seguido. Em outras palavras não me avisaram qual seria a minha punição, como também não fui informado quando, onde e como seria essa punição, apenas eu podia supor que não passaria totalmente em branco o meu erro, mas jamais pude imaginar que seria da forma que foi. Por essa primeira punição que recebi, punição, ressalto injusta pela covardia e humilhação. Por essa punição, por esse tratamento desumano por parte de uma instituição que eu considerava tão séria, foi que decidi dar a eles realmente motivos consistentes e razões bem contundentes para me punir e para me mostrarem a vontade como o mau exemplo. Sim eu fui muito drástico e radical mas porque eu precisava responder a altura.

Por outro prisma...

Ia tudo bem até que um belo dia Felipe (ex-cunhado) apoiado por sua mãe Eugenia (a mosca morta da minha ex-sogra) resolvem trazer um vira-lata, um cachorro que devem ter ganhado ou achado na rua e sem me consultar colocam o animal em casa. Não demora muito o tal animal adoece e transmite a doença para os meus cães, a essa altura eu possuía 4 ou 5 cães de raça que eu muito estimava e cuidava como filhos. Entre esses meus 5 cães estava Sheldom, um haskciberiano que dei de presente de aniversário para Danielle.

Ao analisar hoje o caso me parece ter sido premeditado, não me lembro claramente com precisão, mas talvez eles já trouxeram o animal já doente e esse logo passou a doença para os outros animais que apesar de muito bem cuidados e saudáveis não resistiram, os 3 mais novos morreram e corri pro veterinário com o Sheldom e a Lesy, os 2 mais velhos. Gastei uma fortuna para salvá-los. A Lesy praticamente foi ressuscitada. Fatalmente eu fiquei bastante abalado e provavelmente foi a partir daí que passei a perceber que a família da Danielle esperava que meus cães morressem pois eu vinha gastando mais de 100 reais por mês com os 4 cães a para a família da Danielle se os cães morressem eu não compraria novos cães e sobraria pelo menos 100 reais para eu gastar com a Danielle e também com eles ou com a casa, como já era de costume volta e meia eu pagava total ou parcialmente contas que surgiam como de gás e telefone (detalhe que neste caso o telfone era eu meu nome e eu não usava o mesmo). Preciso lembrar que o aluguel que supostamente era de 500 ou 400, eu dava de forma sagrada diretamente a vó da Danielle ou quando não, dava a Danielle para dar a ela, a minha parte era a metade do valor do aluguel. Esse dinheiro era sempre o que eu separava primeiro, que me preocupava em passar para a vó da Danielle para que pagasse o aluguel da casa e assim foi por pelo menos 1 ano e 6 meses, moramos nesta casa na Alziro Zarur por aproximadamente 3 anos e ao sairmos de lá fui informado pelo dono da casa que a vó da Danielle não lhe pagava já há muito tempo, não me lembro quanto tempo exatamente, estava o pagamento do aluguel, mas é muito provável que a vó da Danielle tenha parado de pagar e continuado a receber de mim, ou seja, que ela tenha deixado de pagar o aluguel bem antes de eu deixar de dar a minha parte a ela. Mais provavelmente ainda que a vó da Danielle tenha feito como já era de seu costume, dar calotes, então ela paga no máximo os 2 ou 3 primeiros meses cobrados de deposito para entrar na casa e ai fica morando sem pagar por 1 ou 2 anos, quando sai numa boa devendo.

Coincidência ou não, destino ou não, não tenho certeza absoluta pois não lembro exatamente, mas também é muito provável que poucos dias após esse acontecimento com a morte de 3 dos meus 5 cães em que cheguei a me deprimir, foi ai que eu faltei a primeira vez o serviço na Marinha e desde esse momento se desencadeou sucessivos erros e problemas na minha vida.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

17 de Dezembro 2010

Sim eu já falei isso diversas vezes e ainda devo repetir muitas outras vezes, em resumo, fiz o que tinha que fazer para agarrar com firmeza a única chance de ter , mesmo que por pouco tempo, a mulher que tanto quis e amei.
Com toda minha franqueza, só posso confirmar que se eu vejo alguém da família da Danielle na rua, faço de tudo para não passar perto ou eu dou a volta por outro caminho, ou me escondo ou volto pra trás. Além disso se a Danielle ou qualquer pessoa da família dela morrer antes de mim eu não vou ao enterro e ainda finjo desconhecimento do fato. Ou se ela ou alguém da família dela ficar gravemente doente, eu também não vou ao hospital visitar.
Se eu viver até lá creio que terei e verei minha vingança cumprida o prazo de 10 anos, ou seja, por volta de 2020, é bem justo ao meu ver esse tempo de espera, apesar de toda a ansiedade em mim.
Uma pessoa na minha idade que já passou por coisas como as que eu já passei e continuar de pé, vivo e sendo sociável só pode ser algo comparável a um grande milagre. Apesar disso a essa altura, neste exato instante não tenho mais certeza se deixaria passar alguma oportunidade que ocasionalmente surgisse de me vingar da Danielle. Não que eu necessariamente busque ou procure me vingar da Danielle, mas se aparecesse alguma boa oportunidade de eu me vingar e fazer algo contra ela ou principalmente contra ela e o atual homem dela, se pudesse prejudicar a relação deles dois de alguma forma, eu faria isso talvez.
Certeza maior de vingança eu acredito que será contra a família da Danielle e neste caso, posso dizer que necessariamente busco me vingar e terei minha vingança mais cedo ou mais tarde nem que pra isso eu tenha que usar meu filho e colocá-lo contra eles. Evidentemente que se eu precisar mesmo usar meu filho pra isso, ele antes saberá por mim e darei a ele a escolha de decidir se me apoiará nisso ou não. Essa minha vingança contra a família da Danielle deverá acontecer muito naturalmente e espontaneamente. Apenas deverei usar o Pedro quando ele já tiver numa idade bem mais avançada e caso ele não queira me apoiar nisso eu não me chatearei com ele desde que ele também não tente me impedir de ter a minha merecida vingança.
A realidade da vida é essa, funciona como na medicina para curar ou tratar de uma doença é necessário remédios, os quais sempre tem contra indicações, reações adversas, efeitos colaterais ou até podem causar dependência.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Então é natal 2010...

Enquanto emergentes e ricos esbanjam, fazem a farra e a algazarra que querem e sempre no final quem acaba pagando o pato é o pobre coitado do humilde trabalhador assalariado, do salário mínimo e proletário, é lei do mais forte que ainda impera porque a corda continua a arrebentar pro lado mais fraco e o lado mais fraco nesse caso são logo esses cidadãos trabalhadores que ganham pouco, não tem suas capacidades valorizadas, esses que empurram e impulsionam o pais pra frente. Desde que o mundo é mundo isso nunca muda essa é a verdade, é a realidade dolorosa.Natal não é tempo apenas de comemoração e festa, pode ser tempo principalmente disso, mas é tempo também de reflexão, de analisarmos seriamente sobre tais problemas sociais que nos afetam na verdade, realmente os 365 dias do ano inteiro. Passamos praticamente todo o ano fugindo e fingindo que está tudo bem quando na verdade tudo não está nada bem no dia a dia social. Já não é suficiente só ter consciência de uma sociedade mais justa e menos violenta. Todos sabem o que cada um deve fazer, faça a sua parte, estou tentando fazer a minha da melhor forma possível e na medida do possível.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O mundo ideal - Parte 2

O mundo ideal somente pode existir na nossa imaginação, mas se quiséssemos nos aproximar a da perfeição de um mundo ideal ou melhor para todos, acredito que esse mundo que imaginamos e sonhamos se materializaria e se faria presente ( não estou me referindo ao milênio do anticristo). Se todos tivessem acesso as melhores escolas particulares, concluíssem o ensino superior e fizessem pos-graduação, não teriam vagas para todos apenas em cargos como presidência, diretoria ou se todos tivessem estudos e fossem capazes de assumirem lugares importantes, de comando e altos salários, quem faria os serviços que fazem as pessoas de pouco estudo, como faxineiro, auxiliar de serviços gerais, vendedor, gari etc... Alias a nossa realidade é tão cruel que tem muitos casos de pessoas com ensino superior e desempregado ou exercendo uma função que não condiz com seu nível de conhecimentos ou cultura.
Faço tantas queixas e lamentações que mais pareço Jeremias o profeta choram da Bíblia, porém as minhas queixas não são apenas por mim, pela minha situação de desemprego, mesmo porque oportunidades de estudo e trabalho graças a Deus já tive muitas boas oportunidades e ainda tenho, mais do que mereço até, então falo sim também em meu próprio nome, como também em nome do meu filho e principalmente em nome de pessoas como meus falecidos pais que morreram sem ter vez e sem ter voz pra se manifestar, se expressar abertamente. Seja porque eles ainda não dominavam tão bem os computadores e a Internet ou por serem diretamente ou indiretamente impedidos por censuras, por forças políticas etc
Todas as minhas queixas são por pensar nessas pessoas que já morreram, estão morrendo e/ou irão morrer sem ter uma melhor oportunidade de emprego ou sem ter se quer uma oportunidade de trabalho decente ou como alguns chamam trabalho digno. São centenas de famílias que sofrem com o desemprego, são pais e mães que deixam órfãos seus filhos, crianças que crescem abandonadas ou a mercê da sorte que está mais para azar.
Só mesmo na cabeça pra fantasiar um mundo ideal, na realidade chega ser absurdo ao ver por exemplo os aeroportos, um serviço que é pago e não é muito barato e apresenta grandes problemas principalmente em relação ao número de passageiros ou clientes que querem viajar voando, por serem muitas pessoas, isso tem acontecido com freqüência atualmente, inclusive bem antes dos eventos esperados de 2014 e 2016 em que o Brasil deverá ser sede de olimpíadas e copa d mundo.
Se eu não me engano o único pais em todo o planeta que conseguiu se tornar bem desenvolvido apesar da sua densidade demográfica ou da enorme quantidade populacional é a China, hoje uma das principais potencias econômica. Mas além da China os países melhores desenvolvidos são os de menor número de população ou menos povoados. Muitos desses países ricos e importantes com bom índice de desenvolvimento humano fazem o controle de natalidade, o que contribui bastante em relação ao crescimento da sociedade de forma moderada, bem planejada e organizada.

Não podemos esquecer que aconteceu
Fábrica do iPhone na China tem 10º suicídio
Reuters Quinta-feira, 27 de maio de 2010 - 12h25
ver link
http://info.abril.com.br/noticias/mercado/fabrica-do-iphone-na-china-tem-10-suicidio-27052010-25.shl




O meus Blog afinal tem servido a múltiplos propósitos entre os mais importantes estão:
Exercer com maior efetividade o direito de liberdade a expressão. Fazer minha auto-biografia. Deixar um registro da minha historia de fácil acesso para que meu filho um dia possa ler. Desabafar. Protestar e reclamar sobre diversos questões sociais. Tudo isso a um custo quase zero, enquanto se fosse por outros meios como a TV e o Rádio seria uma fortuna e ainda com a vantagem que ao meu ver a Internet é bem mais poderosa do que a Televisão e o rádio juntos. Por isso procuro promover e divulgar ao máximo os meus blogs (lembrando que um é continuação do outro o original é esse http://migre.me/atoY ).

A julgar pela aparência

A Bíblia tem pelo menos duas passagens muito interessantes sobre esse assunto. “Porque não há árvore boa que dê mau fruto nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas.” Lucas 6:43 e 44 e “Mas ele respondeu, e disse-lhes: Ao cair da tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Ora, sabeis discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” Mateus 16:2 e 3. Quer dizer que se uma árvore dá bons frutos é boa ou seja se um pé de laranja dê boas laranjas é porque a laranjeira é boa. Também corresponde falar que pelas ações das pessoas é que as conhecemos. Neste casos temos duas realidades a primeira em relação aos nossos filhos, se somos como arvore o fruto que produzimos além de nossas ações são os nossos filhos. Mas logo percebemos que no caso dos filhos não é possível a comparação, pois na própria Bíblia temos vários exemplos de filhos bons que tinham pais maus e filhos maus que tinham pais bons. O maior exemplo seria de Caim e Abel, filhos do mesmo pai e mesma mãe, mas um era mau e outro bom. Como julgar Adão e Eva por seus 2 filhos. Como dizer que Abel era bom por ter puxado a Adão ou que Caim era mau por ter puxado a Eva?

Outra realidade possível é que frutos seriam nossas ações. Neste caso como explicar a exatidão de um julgamento sobre nossas ações e tão somente por elas. Já que quantas vezes fazemos coisas que não queremos fazer e quantas vezes somos literalmente obrigados a fazer algo contra a nossa própria vontade? Será que todas essas vezes são consideradas quando nos julgam por nossas ações? Será que definitivamente somos sempre aquilo que fazemos ou praticamos por meio de nossas ações? Eu diria que certamente não.

A outra passagem que se refere a visão do tempo, diz que sabemos olhar para o céu e dizer se fará sol ou se pode chover. Neste caso a própria meteorologia nos prova que é difícil prever ao julgar pela aparência e reações do tempo com exatidão o que se sucederá em relação ao tempo ou ao clima. Até hoje pelo que sei raramente vi a meteorologia acertar uma previsão e igualmente complicado é quando julgamos uns aos outros pela aparência e reações isoladas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O mundo ideal

A gente não pedi pra nascer, morre sem querer e não podemos nem aproveitar o intervalo porque para agravar ainda mais precisamos trabalhar, trabalho esse que para a maioria de nós é muito mal recompensado, muito mal pago. A maioria de nós recebe de um a dois salário mínimo, salário mínimo esse que na verdade se juntasse quatro não daria um.
Para nos ludibriar e tentar nos convencer dizem que trabalho é algo importante para dignidade do ser humano, enfim eu sei e creio que quase todos nós sabemos que trabalho é sinônimo de responsabilidade, de obrigação, de ser adulto e de castigo.
Quem chegou a quadra compreendida entre a adolescência e a velhice ou que já atingiu todo o seu desenvolvimento sabe que trabalhar é bem mais do que simplesmente um dever ou uma necessidade. Mesmo com tudo isso o trabalhador assalariado, que ganha lá um ou dois salários, não tem qualquer motivação, incentivo ou estimulo nem por parte da empresa que contrata ou do patrão e nem por parte do governo ou do Estado. Não existem boas circunstâncias e não tem boas condições favoráveis ao humilde trabalhador. Então dizem que se a pessoa estudar ela consegue uma melhor colocação de emprego, mas como estudar se as oportunidades para uma boa formação escolar são igualmente péssimas para a população que dependem na maioria dos casos do ensino publico, e educação publica no nosso Brasil como tudo que é publico é de qualidade horrível.

Com tantos problemas de dividas ou inadimplências e toda a dificuldade econômica pessoal como a população não vai pensar estritamente no seu bolso. Quando há uma colher de chá como a pirataria o povo não pode deixar escapar, mas antes deve aproveitar essa chance que é rara. Com os produtos originais de boa qualidade com preços de venda bastante elevados, pelo menos a pirataria acaba facilitando o acesso de mais pessoas, é uma forma de inclusão social, apesar de ilegal.

Em um mundo ideal ou no Jardim do Éden talvez trabalho fosse sinônimo de dignidade, infelizmente no nosso mundo real que não é nada ideal, trabalho e dignidade são antônimos.

O mundo e a vida real em que estamos ou pela qual passamos não apenas nos massacra diariamente e de hora em hora mas também como se não bastasse nos humilha e nos sufoca moralmente ao esfregar em nossas faces o privilegio do grande sucesso do grande privilegio que uma minoria de pessoas usufruem, e assim o fazem principalmente em detrimento da vida de milhares de seres humanos.

Os ricos que se mostram e se auto-promovem ao mesmo tempo como os bonzinhos, através das mídias e ou meios de comunicações, são os mesmos que cobram, exigem rigorosamente do cidadão comum e trabalhador, postura honesta, empenho, dedicação, seriedade, comprometimento etc e dessa maneira os ricos poderosos da sociedade seguem e manipulam e subjugam, reprimem e oprimem a massa, o povão que somos nós.

Até parece também que se todos estudassem o suficiente para serem médicos, por exemplo, haveriam tantas vagas para todos.



E pra piorar um pouco mais as pessoas desempregadas se tornam como excluídas da sociedade e chega a um ponto delas passarem de excluídas a tidas como bandidas ou criminosas apesar de não cometer de fato qualquer crime além de não trabalhar. Mesmo que a pessoa não roube, não mate, não fume, não beba e nem faça nada ela é praticamente vista como um bandido. Então a sociedade não só não te ajuda a se inserir no contexto social como ainda lhe rebaixa ao menor nível possível. É angustiante e revoltante!