quinta-feira, 20 de maio de 2010

20 de Maio de 2010

Acredito que em teoria tudo é relativo, inclusive a própria teoria ou as relatividades são relativas. Na pratica, querendo, agente pode colocar relatividade em quase tudo mesmo na pratica, ou seja, uma determinada ação pode ser feita ou pode acontecer de diversas maneiras então se dissermos que ela foi feita de uma maneira e não de outra, sugere que provavelmente estamos enganados ou enganando. Mas apesar disso pelo menos cerca de 70% da historia na pratica, não é ou não deveria ser relativo, se é certo. A Bíblia,por exemplo, ensina que nossa palavra deve ser sim, sim ou não não e o que passar disso tem procedência maligna. E tudo que é relativo causa confusão ou deixa duvida, então é errado.

Por outro lado se de fato sempre em tudo agente só disser sim, sim ou não, não, acabamos por ser radicais e desequilibrados. Digo isso porque sei que sou exagerado, comigo ou é 8 ou é 80 mas sei muito bem agir com equilíbrio suficiente quando a “coisa” necessariamente pede e merece ser tratada com equilíbrio. Para mim “coisas” como o amor, a família, o ódio, a inimizade, etc não tem meio termo ou terceira opção, por exemplo uma pessoa da família ou você ama ou você odeia, não existe isso de amar mais ou menos ou de odiar mais ou menos. De uma amizade pode se dizer que gosta mais ou menos ou que não gosta mais ou menos, mas de alguém da família, ai não.

Por isso eu fico com a passagem da Bíblia de Romanos 14:22 "A fé que tens, guarda-a contigo mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova". Nessa passagem fica explicito que a fé tem tudo a ver com certeza e até mais que isso, tem a ver com determinação que é basicamente a teimosia e também tem a ver com coragem. Como foi o caso do apostolo Paulo. Querem exemplo maior de teimosia do que a de Paulo? E como foi usado grandiosamente para pregar e fazer a obra de Deus entre os povos. Alias a maioria, se não todos os heróis da fé, foram homens de intrépida determinação e coragem. Muitos deles passaram por circunstancias de guerras, prisões, doenças e outras mais terríveis. Provavelmente não posso comparar a minha coragem a coragem desses heróis da fé, de repente até deveria porque se devo ser imitador de Cristo, aliás todos devemos ser imitadores de Cristo e se elas não foram maiores que Cristo, mas foram ou procuraram ser seus imitadores, então creio que posso ou deveria poder me comprar a esses heróis da fé. Apesar disso me considero muito corajoso e determinado.

Muita gente entende a vontade de viver como medo de morrer porque necessariamente ou naturalmente uma coisa está atrelada a outra, mas entendo que há muito mais na vontade de viver do que apenas o medo da morte como também há muito mais no medo de morrer do que só a vontade de viver. Muitos suicidas não se matam apenas pela falta de vontade de viver, por exemplo.

O meu maior medo não é o de morrer, não que eu não tenha de viver e nem é o medo de matar alguém, até porque matar uma pessoa é a coisa mais fácil, (difícil mesmo é ajudar uma pessoa a viver mais e/ou melhor ) acredito que todos temos essa terrível capacidade de assassina. Todos temos esse instinto do mal na carne e além disso todos somos tão frágeis, mesmo aqueles que parecem tão fortes e invencíveis, como o caso de Golias, o poderoso gigante, armado até os dentes, foi derrotado com uma pedrada no meio da testa.

O meu maior medo que obviamente deve ser o de muitos, é de perder alguém da família ou de continuar vivo para ver alguém que amo sofrer muito sem que eu possa fazer nada para aliviar sua dor.

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