quarta-feira, 21 de abril de 2010

Música vivida cantada e louvada

A vida quando bem vivida contém muita musicalidade. A vida musicalmente é tão essencial quanto comer e respirar. Música é saúde e é algo que proporciona qualidade de vida.

Na música existe um grande poder e uma capacidade transformadora. Pela música se consegue animar uma festa, pode trazer alegria, motivação e estímulos diversos. A música pode elevar a auto-estima, pode acalmar, faz sentir saudade, emociona, faz chorar, irrita e até deprime.

O mais poderoso e forte na música é a palavra, mas não apenas isso. Ela consiste em sons de instrumentos (violão, teclado e bateria), voz, ritmo, harmonia ou sintonia e gestos.

Quem canta seus males espanta.

Tudo que tem fôlego cante(louve) ao Senhor.

Quando penso em música lembro em quão difícil deve ser para um deficiente auditivo ou mudo não poder ouvir ou cantar. Porém no sentido espiritual a Bíblia revela: “Tudo que tem fôlego louve ao Senhor”, ou seja, tudo que tem vida ou por onde passa vida, canta para Deus. Não só os seres humanos, mas o céu, o mar, a terra e tudo que neles há louvam a Deus. Como disse anteriormente música consiste em gestos também, sendo assim as aves do céu, os peixes dos oceanos e os animais da terra não tem voz, mas emitem sons, se movimentam e podem fazer gestos e mesmo uma flor ou planta em todo seu silencio e paralisada, louva ou canta para Deus também. O cheiro, o perfume das flores, a beleza e a cura das plantas são gestos musicais ou de louvores a Deus.

Em particular nos seres humanos já nascemos com a influencia da música, desde bem cedo, ainda bebês somos levados ao sono por nossos pais cantando: “dorme neném que a cuca vai pegar...” concordo que é uma música triste e assustadora, principalmente para um recém-nascido. Quem inventou devia querer intimidar o próprio filho a dormir ou fortalecer a cultura do medo nas criancinhas, coitadas.

A música pode ser especifica conforme o lugar e o tempo. Quando eu era criança havia 3 tipos de musicas, uma para cada tipo de lugar: as de casa, as da escola e as da rua. Em casa quase sempre era Roberto Carlos e por mais pobre que você fosse e não tivesse nem um radinho de pilha, provavelmente seu vizinho teria um aparelho de som evoluído e faria questão de exibir um pouco da sua evolução colocando o som pra tocar no ultimo volume. Na escola as musicas quase sempre as mesmas também, exemplo: “meu lancinho vou comer, pra ficar fortinho” ou “ta na hora da merenda da, vamos todos”, “atirei o pau no gato to”, “ciranda cirandinha vamos todos ciranda” e por ai vai. Na rua o universo musical era livre e muito mais diversificado, por isso as ruas sempre foram bem mais atraentes para as crianças e adolescentes pela liberdade e pela quantidade quase infinita de conhecimentos.

A partir da minha adolescência surgiu um quarto tipo de lugar, no caso a igreja, onde aprofundei no cantar para Deus.

Quem nunca cantou debaixo do chuveiro?

Quem nunca cantou uma linda música em inglês errado, sem ter noção alguma do idioma?

Vale tudo para acompanhar a música e ao menos tentar aprender cantar uma boa música. Pois é, eu além de já ter cantado muitas e muitas vezes tomando banho, cantando em inglês e espanhol errado, já cantei em coral na igreja e depois de receber milhares de elogios a minha bela voz, resolvi ariscar e desafinar no karaokê. Gostei da experiência, perdi a vergonha, me empolguei e recentemente tenho cantado com bastante freqüência no karaokê.

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