sexta-feira, 16 de julho de 2010

As agruras de uma sociedade dita civilizada

O principio legal, moral e cívico para uma sociedade de bem, realmente civilizada e boa não passa de um sonho impossível. Mesmo com a impossibilidade acredito que algumas poucas pessoas assim como eu ainda sonham com uma sociedade civilizada que seja mais justa e igualitária.
Agora tudo que temos é violência, crimes, destruição e a perda ou a substituição total de antigos e bons princípios e valores humanos.
Acredito na célula mater que é o casamento, a união de duas pessoas que são a base da família, família essa que por sua vez é a base da sociedade. Porém nesses últimos anos tornou comum ou virou moda o divorcio e a separação que acarreta em vários prejuízos por exemplo a alienação parental, que é grave e doloroso problema para os filhos e conseqüentemente para toda a sociedade.

No sábado dia 10 fui a festa da escola com meu filho e no domingo passei boa parte do dia com ele na casa de meus pais adotivos, ensinando a ele exercícios de português já que ele teria prova dessa matéria no dia seguinte. Até aqui tudo bem, é uma semana de avaliações antes da férias. Até onde sei Pedro tem se saído bem na maioria das avaliações escolares, tem lá a sua dificuldade com a matemática o que é absolutamente comum ainda mais quando não se é um gênio e se estuda numa escola de ensino puxado, forte ou de padrão mais elevado.
É muito difícil viver fugindo e ou dando desculpas como: passei mal, tive dor de barriga ou esqueci, ou seja, mentir descarradamente para não ter que fazer algo para uma pessoa a qual devo ter em grande estima e também da qual dependo muito, porém é bem mais difícil ainda ter que criticar e ou confrontar usando a verdade. Para mim então que me sinto péssimo só de ter que dizer um não mesmo que com todo carinho a uma pessoa pela qual simpatizo ou tenho empatia e pode nem ser um amigo, posso ter acabado de conhecer a pessoa e simpatizado com ela então já fica difícil dizer não ou negar qualquer pedido ou favor.
Faz muito mais de 1 ano que eu e a mãe do Pedro não trocamos se quer um oi. Alias encontrei com ela no próprio sábado dia 10, fiquei a menos de 2 metros dela mas me mantive a distancia sem falar com ela e ela também não falou nada comigo. Eu preferia a morte do que falar com ela mesmo que fosse pra dizer um boa noite, é prefiro morrer do que encontrar com ela mesmo que ela estivesse a mais de 10 metros. Não que eu tenha escolha de outra preferência, pois desde que nos separamos meu desejo a cada dia é de morrer e apenas morrer. Sei que para muitos essas palavras são um sinal claro de que ainda gosto muito dela, talvez, mas certamente gosto muito mais do meu filho e o que eu tenho feito por ele? Não posso fazer mais nada além do que já tenho feito com sacrifício imenso enquanto estiver sofrendo pela mãe dela e ela o que tem feito por ele? Ano passado o garoto sofreu o ano inteiro com os dentes da frente totalmente pretos, tomados pelas caries. Não podia sorrir nem para uma foto. Um coleguinha dele na festa da escola no sábado ainda o indagava sobre os seus dentes do ano passado. A mãe dele “diz” que paga plano de saúde pra ele. Não sei se o plano de saúde que ela diz pagar não inclui dentista ou se inclui mas ela só paga pra dizer que paga e não pra usar. O que eu sei de verdade é que se a conheço bem e se ela mudou alguma coisa provavelmente foi pra pior, então logo, logo ela estará grávida de um quarto filho.
O Pedro deveria ser ensinado por aqueles com quem ele mora ou a mãe dele que trabalha muito e deve ganhar bem por isso, deveria pagar uma explicadora para ele. Mas ao invés disso como não tem ninguém capaz e muito menos com interesse de ensinar ao Pedro na casa em que ele mora e como a mãe dele dá mais importância a sua própria vaidade, a cuidar da sua beleza e a outros supérfluos, então acaba sobrando para os idiotas do pai e dos avos paternos. Meus pais adotivos que parecem já não agüentar mais uma escola tão cara: mensalidade cara, material escolar, uniforme, merenda e outras despesas adicionais que vão surgindo no decorrer do ano letivo, só conseguem mesmo cobrar bons resultados. O ideal seria meus pais passarem o Pedro para uma escola mais economicamente barata e dessa economia pagar uma explicadora (professor particular) ou a opção de algo que ninguém possa cogitar ou cogite mas não tem coragem de sugerir, seria que o Pedro venha morar uma temporada comigo. Eu iria adorar e seria tão bom pra ele quanto para mim, mas essa opção sanaria o problema escolar do Pedro mas traria tantos outros problemas que afinal não compensaria para meus pais adotivos. A verdade é que são 4 partes, 4 lados na historia onde cada um tem objetivos e interesses diferentes e muitos opostos e em meio a tudo isso está o Pedro.

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