domingo, 21 de fevereiro de 2010

Balzaquino com 31 anos...

Balzaquino, a idade dos tinta pode ser considerada a melhor de todas. Essa é a fase do equilíbrio cronológico, pois não se é tão novo e nem se é tão velho. Todas as fases da vida são especiais: a infância pela magia da pureza e inocência da criança, a velhice pela sabedoria da experiência e por poder conhecer inclusive ainda com a oportunidade de participar um pouco da vida dos netos. Mas é justamente na fase dos trinta que fica realmente possível ter mais liberdade de aproveitar a vida. Porque por ser a fase intermediária da vida, há naturalmente um equilíbrio maior do que quando somos crianças ou idosos. Quando somos crianças não podemos ou somos impedidos de fazer muitas coisas por ser muito novo e quando somos idosos também a mesma triste situação.

Por falar em liberdade da idade, nada pior do que viver aprisionado, pior do que isso só mesmo viver aprisionado estando livre, ou seja, sentir-se aprisionado, como se realmente estivesse literalmente preso, mas não estando. É ... reconheço que é complicado, parece coisa de louco mesmo, mas infelizmente não é insanidade. Pois é, muito do que aparentemente ou do que a principio é considerado pura loucura por muitos, na verdade não é. Então eu vivo quase sempre como que fugindo e desaparecendo nas horas mais inesperadas e isso causa as mais variadas reações nas pessoas, algumas não entendem, outras ficam espantadas, outras chateadas, enfim. Um dos motivos principais para eu agir assim é o modo que tenho de evitar a manipulação e o controle efetivo das pessoas ou de uma pessoa sobre a minha vida. É também a forma mais eficiente q1ue tenho de mostrar e provar para todos que tudo que faço é só porque quero fazer e que não há como alguém conseguir me obrigar a fazer alguma coisa.

Sou assim agora porque preciso, é como consigo sobreviver. Faço tudo que faço muitas vezes mesmo sabendo que o maior prejudicado serei eu e quando digo isso também sei que muita gente vai pensar ou tentar argumentar que também estou prejudicando a meu filho ou que o maior prejudicado é meu filho por ele ser uma criança. Mas ao meu ver esse pensamento ou argumento é apelativo e chantagista, portanto não caio nessa.

Viver é bom mas seria bem melhor sem a dor, o envelhecimento e a morte. O que dizer de sepultar alguém em vida, pois é o que venho tentando fazer com a Danielle e com a família dela. Considerar como se ele não existissem apesar de percebê-los com vida ou saber que vivem. Porque sempre agi assim se não gosto ou tenho algo contra alguém prefiro mil vezes me afastar ou ficar bem longe do que brigar. Não sou de ficar brigando, discutindo ainda mais também se sei que estou coma razão ou que estou certo. Se eu ficar nervoso não vou brigar apenas para descontar minha raiva estapeando a pessoa, humilhar com agressão verbal e física para depois mais tarde fazer as pezes ou me tornar o melhor amigo daquela pessoa ou como muitos fazem voltam e ficam cheirando um o rabo do outro como se nada tivesse acontecido lá atrás.

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