quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Relacionamento não durável não permanente

Não posso acreditar em recomeço ou em recomeçar do zero a essa altura aos 32 anos. Aliás não podia pensar em recomeçar nem aos 25, 24 anos que foi quando occoreu a separação entre eu e a Daniele então que dirá agora.
Depois de já ter passado por aproximadamente 200 relacionamentos nesses ultimos 6 anos. Infelizmente agora eu já entro nos relacionamentos esperando que a qualquer momento termine. Pois é, eu sei é triste, muito triste mas é o preço pago pela sobrevivencia na realidade.
Eu diria que a melhor forma de alguém se viver nem sempre é ou poucas vezes será a forma perfeita, a ideal ou a sonhada por esse alguém e também nem sempre vai ser a forma melhor compreendida pelos outros ou que irá agradar a maioria. O que torna tudo mais complicado, mas o importante é se ter certeza do que se é, do se se quer e do que se faz e procurar deixar o mais explicito e esclarecido possivel e aberto ao alcance de todos (como faço aqui com o blog) para que a numeração máxima de pessoas que nos cercam consigam julgar a partir desse ponto que está plenamente acessivel a elas. Porque as pessoas inevitalvelmente sempre irão julgar, é uma das coisas que sabemos fazer de melhor porém quase sempre julgamos errado por falta de esclarecimentos e conhecimentos mais bem expostos. Por mais que muitas pessoas não tenham nada a ver com nossas vidas elas costumeiramente vão se achar no direito de fazer certos comentarios que serão maldosos porque já julgaram mal antes pois não tinham mais informações fundamentais a um bom julgamento. Quer dizer se alguém faz da sua prórpia vida um misterio ou um segredo de estado, e torna o seu mundo particular e privativo muito mais particular e privativo do que o necessário, não poderá culpar aos outros de serem curiosos ou de desejarem desvendar, descobrir e se preciso for até mesmo invandir um tanto dessa privacidade alheia.
Eu relembro os dias em que namorei a Daniele. O começo do nosso namoro pode não ter sido o melhor começo de todos mas tinhamos mais do que o suficiente em nós, o amor. Sim, haviam grandes dificuldades mas nada que unidos não pudessemos enfrentar e juntos superar. Se ao menos tovessemos familias um pouco mais bem estruturada (por falar nisso hoje mais do que nunca vejo o quanto estrutura familiar é tudo e é o mais importante nessa vida e por isso memso temo muito pelo futuro do meu filho. Porque ele tem pais totalmente ou quase que totalmente desestruturados. A mãe dele oficialmente o abandonou, na semana passada, viajou para Minas Gerais. Pelo que fiquei sabendo só deve retornar após 1 mês e não se sabe se ela volta apara apenas visitar ou passar o Natal ou se para permanecer aqui.
Digo oficialmente abandonou agora, pois já o havia abandonado faz uns 2 anos, quando decidiu engravidar pela terceira vez. Quanto a mim fui obrigado a abandoná-lo há 7 anos na oportunidade em que a mãe dele resolveu romper comigo, o relacionamento que já durava 5 anos) e principalmente que nos apoiassem bem mais ai sim isso não tornaria impossivel a nossa sepração mas muito provavelmente ainda estariamos juntos ou na pior das hipoteses não teriamos nos separado da forma tão tragica como aconteceu. Ao menos ainda seriamos amigos e nos relacionariamos como gente civilizadas.
A proposito não que eu queira me isentar completamente de qualquer culpa ou diminuir toda a minha culpa nesse ou em outros casos.
Em tempos como os atuais em que tudo é tão soluvel e dissolvente, o até que a morte os separe virou piada, se transformou em até que por qualquer bobagem, motivo banal e torpe nos descartemos.
Lembro que quando comecei a namorar a Daniele foi bem conforme manda o figurino, ou seja, foi dentro da maior normalidade e naturalmente. Primeiro a conheci, nos tornamos amigos e só mais tarde iniciamos namoro. Bem diferente dos quase 200 relacionamentos que tive em que através da Internet passei a namorar ou ficar e em que em 99% dos casos esperei no máximo 1 semana para chegar as vias de fato ou a consumação final de atos intimos. E ai a impressão que causa é que quanto mais veloz se vai para a cama mais rápido também a relação acaba.
Para concluir tudo que sei é que de fato hoje já não tenho a mínima condição de iniciar uma relação e pensar em cumprir rituais e etapas moralmente e socialmente corretas, bonitinhas e bem vistas em muitas historias e que já não deram certo para muitos casais e que já não deu certo também para mim e Daniele. ( etapas de antes de tudo fazer amizade, depois namorar, noivar, casar, lua de mel, trabalhar, estudar, ter filhos e trabalhar, trabalhar e trabalhar ) ...

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