sexta-feira, 22 de abril de 2011

O beijo de Judas

Se Judá traiu Jesus com um beijo, muitos hoje também nos apunhalam pelas costas enquanto nos abraçam pela frente.

Tenho me deparado com um grande numero de pessoas que acreditam que grosseria e/ou antipatia é/são sinônimo de sinceridade e querem testar ou medir a verdade, a honestidade e a confiança através deste conceito ou critério. O que é uma ofensa, um insulto a minha pouca genialidade ou a minha capacidade cognitiva.

Essas pessoas simplesmente preferem achar que embutido na falta de simpatia e nos comportamentos e linguagens desagradáveis está a verdade ou a formação mais honesta da realidade, porém a realidade é que demonstração de simpatia ou de grosseria não são necessariamente provas de confiança ou tão pouco de sinceridade.

A Real diferença é justamente a que mais parece ou deveria parecer explicita, simpatia é do bem, ser simpático é bom. A confusão está em julgar qualquer esforço em prol da agradabilidade ao próximo como falsidade.

Posso entender que as pessoas já estejam pra lá de cansadas de levarem punhaladas pelas costa, de serem traídas e gravemente prejudicadas quase sempre por pessoas de alta confiança, enfim eu ainda me arrisco procurando ser cada vez mais agradável e simpático nas relações interpessoais. Tem momentos em que me sinto ameaçado por tentar agradar mas jamais me intimido o suficiente, alias permaneço na continuação de discordância sobre os que estão ao meu lado ou não e que dão maior valor aos que se apresentam com desagrados. Porque na minha opinião uma pessoa antipática, marrenta, desbocada, que usa de palavrões e de tom de voz elevado ou agressivo apenas contribui para um mundo e uma sociedade ainda mais violenta e sem paz.

Quanto mais eu busco um sentido justo e positivo na crescente concorrência das mulheres em superar a classe masculina de modo absoluto e amplo, mais me aproximo de algo oco, vazio e sem significado a não ser do orgulho, obstinação e vaidade feminista que provavelmente trará a elas e também a todos nós tão somente a desunião progressiva, desamor e desigualdade superior a que nós homens conseguimos conquistar nesses últimos séculos de soberania machista.

Talvez uma reflexão a respeito de direitos de igualdade entre homem e mulher que tenho me feito desde 2006, possa ser um bom exemplo de defesa, provisoriamente defesa do homem, antecipando assim a proteção que é devida no imediato, mas rigorosamente em defesa especial de todos.

Em situações de guerras e grandes perigos o homem sempre preferiu se sacrificar para salvar de imediato crianças e mulheres.

Na 1ª. e na 2ª. Grande Guerra Mundial e em todas as demais guerras em que foi preciso lutar pela segurança de um povo e para garantir a liberdade de uma nação, 100% dos soldados que sacrificaram suas vidas, foram homens! Repito homens!

Como muitos conhecem, inclusive pelo lindo e triste filme do super navio Titanic, enquanto a embarcação afundava, na hora do socorro, a prioridade eram as crianças e as mulheres. Sem qualquer duvida ou hesitação, os homens ficavam para morrer afogados e nas guerras citadas anteriormente muitos homens seguiam para o confronto, enfrentamento já com a certeza de que morreriam, mesmo assim iam designados até o fim. E em casos como o do Titanic também haviam regras predefinidas sobre o socorro as pessoas, essas regras são basicamente as mesmas hoje em situações de riscos e emergências, é prioridade salvar primeiro crianças e mulheres.

Já nos dias de hoje também não há mais se quer o cavalheirismo de ao menos ceder o lugar para sentar. Se o ônibus, metro, a agencia bancaria ou qualquer lugar, recinto que encontra-se lotado, o homem não levanta para a mulher poder ter a preferência na acomodação e conforto.

Evidentemente sabemos que não sobrou nada em educação, tanto mulher quanto homem perderam quase por completo o senso de educação e solidariedade no dia a dia, principalmente no que diz respeito a conceder preferências a quem quer que seja, pode ser um idoso, uma deficiente física etc então o que me pergunto é será que as mulheres estariam preparadas agora ou estarão preparadas no futuro para voluntariamente morrerem espontaneamente em favor de salvar os homens como milhares deles fizeram no passado nas guerras e ainda fazem atualmente, no presente tempo?

Ao que parece, se as mulheres pudessem reivindicariam a Deus que os homens também tivessem TPM e engravidassem para sofrerem as dores causadas por cólicas e do parto, mas estariam dispostas a irem para as guerras morrem em combate como os homens?

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